Voltei a comentar em meu blog, depois da ausência por alguns dias.
O que leva cidadãos comuns a apoiar este ou aquele partido, pentencentes à esquerda totalitária ou ao capitalismo selvagem? Atributos como "totalitário" e "selvagem" servem para justificar posições contrárias, e, com razão de ser.
A discussão não está entre esquerda e direita. Mas sim a ética e a integridade de todos como um condição para se justificar a diferenciação entre esquerda e direita. No Brasil, pelo que vemos, não existem diferenças. A direita e a esquerda demonstram ser incapazes de governar para o bem comum da sociedade como um todo.
A esquerda se contorce quando um livro recém lançado diz que um cidadão educado é capaz de ser mais tolerante com as diferenças individuais e menos com os abusos de poder. A direita se coloca como descobridora do caminho para se alcançar a igualdade social e melhores condições de vida para todos.
Não dá para chamar de direita e de esquerda idéias comuns a ambos.
Nunca houve e não há interesse nem da direta e sequer da esquerda governar um povo educado. A esquerda enquanto oposição se valeu do apoio dos intelectuais contra a manipulação das massas pela direita, da parcela da sociedade sem educação, incapaz de não se deixar vendar por um bolsa família (hoje desde FHC) ou por uma cesta básica (ontem).
E, sempre fizerem uso para a manipulação das massas a imprensa parcial, tanto de um lado como do outro, esquerda ou direita, servindo ao Sistema.
Precisamos de uma reforma de valores morais e éticos pela educação. Não basta se dizer de direita ou de esquerda, tem de dizer e mostrar a que veio.
Deixemos de ser oportunistas em defesa ora da direita ora da esquerda. Vamos pensar na evolução da humanidade como um fim onde os meios éticos e a integridade, individuais, a elevem sob alicerces para formação de uma sociedade verdadeiramente mais justa e melhor.
Todo o resto é balela.
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