Estive tão envolvida em meu trabalho nesses últimos dias, e, por conta disso, acompanhei de longe (e pouco) todo o desfecho "secreto" da descisão do Senado no caso Renangate.
Surpresa alguma com o resultado. Mas profundamente preocupada com todas (não só esta) as atitudes antidemocráticas de todo o Congresso Nacional. As duas casas, Senado e Câmara dos Deputados, têm sempre (não de hoje) tomado descisões contrárias ao interesse público.
Parece que este país não existe na realidade. A Veja fez uma comparação do PT com a Second Life. Mas o que observo é que todos os Poderes Públicos, todos os representantes destes poderes, seja de qual partido forem, parecem viver uma Second Life. E, a sociedade brasileira, parece viver uma vida paralela, porque temos mais o que fazer. Os bolsa família e os sem bolsa alguma (como determinou Reinaldo Azevedo em seu blog na Veja On line a classe média) diferentemente dos bolsa BNDS ( como determinou também aos que se beneficiam do dinheiro público através deste banco de fomento brasileiro) e dos poderes públicos (executivo, legislativo e judiciário) vivem marginalmente à essa Second Life do Sistema.
Os primeiros (os bolsa família) vivem de uma política assistencialista que não lhes conferem condições de alcançac algum dia uma vida mais digna e participativa das descisões tomadas em "nome do povo e para o povo". Os segundos (os sem bolsa) pagam altos impostos e ainda necessitam pagar benefícios privados para garantir melhor educação, sistema de saúde, habitação, por conta dos altos juros que o sistema bancário e financeiro lhes cobram para conceder os benefícios dos financiamentos, cartões de crédito, cheque especial, etc.
Como Renan Calheiros, e, todos os que fazem e fizeram uso do dinheiro público (que pertence à toda a sociedade) para enriquecimento próprio não são punidos? Quando uma sociedade chega a certo grau de conhecimento pela educação ela já não permite que a "velha e uma nova aristocracia" se beneficiem e enriqueçam às custas do dinheiro que deveria e deve ser destinado ao desenvolvimento sustentado e sustentável do país para toda a sociedade.
Às margens dessa Second Life da velha e da nova aristocracia brasileira vivem a sociedade e suas instituições, com seus direitos e deveres, atentas e prestes a "deletar" de uma vez por todas essa Second Life do sistema.
A ética deve ser a pré-condição essencial para ser "um homem de bem e um bom cidadão".
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Governo x Estado
Resolvi, por enquanto, não ter o compromisso de fazer comentários em meu blog diariamente. Eles serão colocados aqui de acordo com o que considero necessário e quando achar necessário.
Hoje percebo com maior clareza o papel do Governo e o do Estado: o Governo trabalha para o Estado. Levando esta afirmação em elevada consideração podemos entender que à sociedade deve satisfações o Governo, e, ao Estado deve a sociedade lutar por instituições sadias e preservá-las.
Quando um Governo permanece em desgoverno ele deve achar o rumo que o Estado clama e a sociedade deve exigir.
Governos de esquerda ou de direita não têm autonomia para fazer "distribuição" de dinheiro público, portanto do povo, sem o aval de uma sociedade organizada com base em instituições sólidas, distribuindo-o a grupos de interesses a eles (governos), afins, a cada novo Governo. Nada de novo.
Para isso, um Governo, que não diminui de tamanho e que sua influência e autonomia não estejam limitadas pelos interesses e pressão da sociedade e das instituições que a representam, deve urgentemente corrigir seu rumo.
As boas intenções devem ser concretizadas com realizações. Só tê-las não adianta.
Só podemos afirmar que o Capitalismo se sobrepõe ao socialismo marxista e/ou ao comunismo quando muitas desigualdades sociais forem extintas e uma vida digna para todos seja uma realidade.
O socialismo marxista não alcançou a igualdade a não ser a igualdade nivelada por baixo, sem liberdade, sem perspectivas, apenas beneficiando poucos também.
O capitalismo proclama dar melhores condições de vida para um número maior de pessoas, mantém a liberdade e orienta as perspectivas da sociedade. Mas enquanto existirem desigualdades dilacerantes aos olhos e à alma nenhuma forma de Governo poderá querer se dizer melhor. Qualquer vantagem comparativa estará manchada pela dor e pela fome de uma criança, de um homem, de uma mulher, de um idoso(a).
Nada de novo.
Hoje percebo com maior clareza o papel do Governo e o do Estado: o Governo trabalha para o Estado. Levando esta afirmação em elevada consideração podemos entender que à sociedade deve satisfações o Governo, e, ao Estado deve a sociedade lutar por instituições sadias e preservá-las.
Quando um Governo permanece em desgoverno ele deve achar o rumo que o Estado clama e a sociedade deve exigir.
Governos de esquerda ou de direita não têm autonomia para fazer "distribuição" de dinheiro público, portanto do povo, sem o aval de uma sociedade organizada com base em instituições sólidas, distribuindo-o a grupos de interesses a eles (governos), afins, a cada novo Governo. Nada de novo.
Para isso, um Governo, que não diminui de tamanho e que sua influência e autonomia não estejam limitadas pelos interesses e pressão da sociedade e das instituições que a representam, deve urgentemente corrigir seu rumo.
As boas intenções devem ser concretizadas com realizações. Só tê-las não adianta.
Só podemos afirmar que o Capitalismo se sobrepõe ao socialismo marxista e/ou ao comunismo quando muitas desigualdades sociais forem extintas e uma vida digna para todos seja uma realidade.
O socialismo marxista não alcançou a igualdade a não ser a igualdade nivelada por baixo, sem liberdade, sem perspectivas, apenas beneficiando poucos também.
O capitalismo proclama dar melhores condições de vida para um número maior de pessoas, mantém a liberdade e orienta as perspectivas da sociedade. Mas enquanto existirem desigualdades dilacerantes aos olhos e à alma nenhuma forma de Governo poderá querer se dizer melhor. Qualquer vantagem comparativa estará manchada pela dor e pela fome de uma criança, de um homem, de uma mulher, de um idoso(a).
Nada de novo.
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