quinta-feira, 20 de setembro de 2007

CONGRESSO BRASILEIRO, SEU DESTINO

Estive tão envolvida em meu trabalho nesses últimos dias, e, por conta disso, acompanhei de longe (e pouco) todo o desfecho "secreto" da descisão do Senado no caso Renangate.
Surpresa alguma com o resultado. Mas profundamente preocupada com todas (não só esta) as atitudes antidemocráticas de todo o Congresso Nacional. As duas casas, Senado e Câmara dos Deputados, têm sempre (não de hoje) tomado descisões contrárias ao interesse público.

Parece que este país não existe na realidade. A Veja fez uma comparação do PT com a Second Life. Mas o que observo é que todos os Poderes Públicos, todos os representantes destes poderes, seja de qual partido forem, parecem viver uma Second Life. E, a sociedade brasileira, parece viver uma vida paralela, porque temos mais o que fazer. Os bolsa família e os sem bolsa alguma (como determinou Reinaldo Azevedo em seu blog na Veja On line a classe média) diferentemente dos bolsa BNDS ( como determinou também aos que se beneficiam do dinheiro público através deste banco de fomento brasileiro) e dos poderes públicos (executivo, legislativo e judiciário) vivem marginalmente à essa Second Life do Sistema.

Os primeiros (os bolsa família) vivem de uma política assistencialista que não lhes conferem condições de alcançac algum dia uma vida mais digna e participativa das descisões tomadas em "nome do povo e para o povo". Os segundos (os sem bolsa) pagam altos impostos e ainda necessitam pagar benefícios privados para garantir melhor educação, sistema de saúde, habitação, por conta dos altos juros que o sistema bancário e financeiro lhes cobram para conceder os benefícios dos financiamentos, cartões de crédito, cheque especial, etc.

Como Renan Calheiros, e, todos os que fazem e fizeram uso do dinheiro público (que pertence à toda a sociedade) para enriquecimento próprio não são punidos? Quando uma sociedade chega a certo grau de conhecimento pela educação ela já não permite que a "velha e uma nova aristocracia" se beneficiem e enriqueçam às custas do dinheiro que deveria e deve ser destinado ao desenvolvimento sustentado e sustentável do país para toda a sociedade.

Às margens dessa Second Life da velha e da nova aristocracia brasileira vivem a sociedade e suas instituições, com seus direitos e deveres, atentas e prestes a "deletar" de uma vez por todas essa Second Life do sistema.

A ética deve ser a pré-condição essencial para ser "um homem de bem e um bom cidadão".

Um comentário:

Anônimo disse...

ler todo o blog, muito bom