Caso Dorothy Stang.
Não há muito mais o que falar. Já não há mais esperanças para o Brasil.
Resumindo: condenaram o jagunço contratado e absolveram o fazendeiro mandante.
Sinceramente tenho vergonha de ser brasileira, onde nem as leis que deveriam fazer justiça, nem juristas, nem a sociedade que o absolve merecem respeito. É cada um por si e Deus por todos, aqui no Brasil.
Falando em Deus, já que a justiça dos homens, aqui neste país tropical, onde "não existe pecado", mas onde permanece, queiramos ou não, o que Ele nos ensinou que quanto mais conhecimento tivermos maior será a nossa culpa, pergunto:
De quem é a culpa maior? Do jagunço contratado ou do fazendeiro mandante? Só por Deus!!! Meu Deus!!!
quarta-feira, 7 de maio de 2008
terça-feira, 6 de maio de 2008
JUÍZO DE VALOR (2)
Lamentável mas ocorreu e mais lamentável ainda é ter que ouvir e fazer uma análise sobre o caso Ronaldo.
Sinto-me levada, pela minha impaciência, a fazê-la. Vejam só, analisemos o caso Ronaldo tentando fazer uma análise, se não concreta, mas sistêmica. Respondamos, então:
1. O que fazia o Ronaldo num motel, para suas condições, de quinta?
2. Alguém teria alguma dúvida que aquelas beldades eram transsexuais e não mulheres?
3. Armarram contra ele? Ele foi obrigado a levá-los ao motel ou os levou por vontade própria?
4. O que motiva uma "celebridade" do futebol como o Ronaldo a querer fazer um programa com três transsexuais num motel de quinta?
5. Por que a preocupação e os cuidados dele com sua imagem? Será pelos fãs ou pelo que os fãs o levam a ganhar quando disponibiliza sua imagem em patrocínios milionários?
6. Uma fortuna de 200 milhões de dólares já não é suficiente para parar com o futebol e para parar de se preocupar com sua imagem de bom moço e educado?
7. Deixará de ser ídolo pela arte que mostrou com seu futebol com aquelas arrancadas explosivas que deixavam para trás não só um mas vários adversários de uma só vez? A exemplo de Maradona e sua genialidade nos dibles?
Ronaldo saiu da periferia do Brasil e alcançou o mundo. Seu talento no futebol é inegável para a história do futebol mundial. Saiu da periferia e "sentou-se a mesa" de outros famosos, uns como ele da periferia, outros de berço, outros chegaram lá por outros caminhos nem mais nem menos nobres.
Faltou-lhe a caminhada pelo futebol com estudos e uma boa educação escolar, que suas condições financeiras lhe facilitariam alcançar. Isso não é garantia de boa índole e de bom caráter, nem de perto, mas lhe ajudaria muito. Que sirva de exemplo para os que o seguirão e para os que costumam incentivar e bajular fenômenos do esporte como ele. Estão todos aí, a maioria pelo menos, tentando livrar a consciência, fazendo de conta que ele está mesmo sendo vítima de uma armação de "alguns transsexuais sem credibilidade".
Sinto-me levada, pela minha impaciência, a fazê-la. Vejam só, analisemos o caso Ronaldo tentando fazer uma análise, se não concreta, mas sistêmica. Respondamos, então:
1. O que fazia o Ronaldo num motel, para suas condições, de quinta?
2. Alguém teria alguma dúvida que aquelas beldades eram transsexuais e não mulheres?
3. Armarram contra ele? Ele foi obrigado a levá-los ao motel ou os levou por vontade própria?
4. O que motiva uma "celebridade" do futebol como o Ronaldo a querer fazer um programa com três transsexuais num motel de quinta?
5. Por que a preocupação e os cuidados dele com sua imagem? Será pelos fãs ou pelo que os fãs o levam a ganhar quando disponibiliza sua imagem em patrocínios milionários?
6. Uma fortuna de 200 milhões de dólares já não é suficiente para parar com o futebol e para parar de se preocupar com sua imagem de bom moço e educado?
7. Deixará de ser ídolo pela arte que mostrou com seu futebol com aquelas arrancadas explosivas que deixavam para trás não só um mas vários adversários de uma só vez? A exemplo de Maradona e sua genialidade nos dibles?
Ronaldo saiu da periferia do Brasil e alcançou o mundo. Seu talento no futebol é inegável para a história do futebol mundial. Saiu da periferia e "sentou-se a mesa" de outros famosos, uns como ele da periferia, outros de berço, outros chegaram lá por outros caminhos nem mais nem menos nobres.
Faltou-lhe a caminhada pelo futebol com estudos e uma boa educação escolar, que suas condições financeiras lhe facilitariam alcançar. Isso não é garantia de boa índole e de bom caráter, nem de perto, mas lhe ajudaria muito. Que sirva de exemplo para os que o seguirão e para os que costumam incentivar e bajular fenômenos do esporte como ele. Estão todos aí, a maioria pelo menos, tentando livrar a consciência, fazendo de conta que ele está mesmo sendo vítima de uma armação de "alguns transsexuais sem credibilidade".
sexta-feira, 25 de abril de 2008
JUÍZO DE VALOR
É realmente muito difícil fazer uma simples reflexão acêrca do caso Isabella. Não só porque não me sinto capaz nem no direito de emitir qualquer juízo de valor. E, por isso, a direção em que levo meu olhar para este caso, e, é apenas uma direção, é a que evita realizar juízo de valor sobre o ato e as pessoas, propriamente ditos. Isso porque, cito como exemplo, até hoje não sabemos o motivo que levou os assassinos a matar Daniela Perez, uma ato tão brutal e sem explicações racionais e humanas, quanto o deferido sobre Isabella.
Isabela foi assassinada com grande violência.
Assisti a uma entrevista numa emissora, logo no início, e, lamentavelmente não o vi mais na TV, com um psiquiatra forense com anos de experiência. Ele disse à reporter mais ou menos assim (desculpem colocar entre aspas o que afirmo der sido dito "mais ou menos assim"): "Quem cometeu este ato, e aí não estamos falando deste ou daquele, mas de maneira geral, da forma como essa psicopatia é manifestada pelos que dela sofrem:
1. Não são atos premeditados, mas acometidos de impulso incontrolável.
2. São sempre atos violentos e brutais.
3. E, te digo ainda o mais importante: esses indivíduos não têm remorsos e a única dor que sentem é o mal que a eles próprios poderá advir."
Observando, como leiga, a atitude dos indiciados, da defesa e da família dos indiciados, me pergunto: é fácil assim e, justo, negar os indícios e as evidências? (Considerando que elas existam?). Não sabia ser assim tão fácil. Se assim for ninguém poderá ser julgado e acusado.
Tira-nos (ou tenta), até aos leigos, a capacidade de entender os "caminhos" jurídicos. Se sustentará diante dos indícios e das evidências (considerando que elas sejam levantadas pela polícia) a negação pura e simples de tudo que foi levantado? Falo da negação sobre as evidências do sangue de Isabella no carro, na fralda, no hall, no corredor, na sala, na cama, por exemplo. "Desconheço" é a afirmativa dos indiciados, e, que é a negação da racionalidade.
Teremos muitas dificuldades de acusar culpados de crimes hediondos. Basta negar tudo e manter como "coerência": a negação.
Lembro de um dia, há muitos anos, em que achei engraçado quando um amigo me disse sobre a infidelidade: "Negue sempre não importando as evidências".
Não estamos tratando de um caso de infidelidade (onde podemos até achar graça) mas de um crime hediondo cometido contra uma criança. Será tão simples assim? Os advogados se cercam de argumentos tão frágeis e cínicos? E, precisamos deles mesmo assim para sustentar a negativa contra todas os indícios e evidências (existindo)? Precisaremos de julgamento se há, para os indiciados, a possibilidade de nem irem a julgamento, e, se forem, não se conseguir provar a culpa? Poupariam a todos, nós brasileiros, cidadãos do país da impunidade, onde a lei não é a mesma para todos.
Todos temos direito a defesa. Isso é uma coisa. Impunidade é outra.
Não precisaremos mais ir a julgamento pelos nossos crimes. Basta negá-los? E, a dúvida: ainda assim precisaremos de advogados de defesa para apenas negar todas os indícios e todas as evidências levantados e apresentados contra nós, em nossos depoimentos à polícia? Bom saber?
Isabela foi assassinada com grande violência.
Assisti a uma entrevista numa emissora, logo no início, e, lamentavelmente não o vi mais na TV, com um psiquiatra forense com anos de experiência. Ele disse à reporter mais ou menos assim (desculpem colocar entre aspas o que afirmo der sido dito "mais ou menos assim"): "Quem cometeu este ato, e aí não estamos falando deste ou daquele, mas de maneira geral, da forma como essa psicopatia é manifestada pelos que dela sofrem:
1. Não são atos premeditados, mas acometidos de impulso incontrolável.
2. São sempre atos violentos e brutais.
3. E, te digo ainda o mais importante: esses indivíduos não têm remorsos e a única dor que sentem é o mal que a eles próprios poderá advir."
Observando, como leiga, a atitude dos indiciados, da defesa e da família dos indiciados, me pergunto: é fácil assim e, justo, negar os indícios e as evidências? (Considerando que elas existam?). Não sabia ser assim tão fácil. Se assim for ninguém poderá ser julgado e acusado.
Tira-nos (ou tenta), até aos leigos, a capacidade de entender os "caminhos" jurídicos. Se sustentará diante dos indícios e das evidências (considerando que elas sejam levantadas pela polícia) a negação pura e simples de tudo que foi levantado? Falo da negação sobre as evidências do sangue de Isabella no carro, na fralda, no hall, no corredor, na sala, na cama, por exemplo. "Desconheço" é a afirmativa dos indiciados, e, que é a negação da racionalidade.
Teremos muitas dificuldades de acusar culpados de crimes hediondos. Basta negar tudo e manter como "coerência": a negação.
Lembro de um dia, há muitos anos, em que achei engraçado quando um amigo me disse sobre a infidelidade: "Negue sempre não importando as evidências".
Não estamos tratando de um caso de infidelidade (onde podemos até achar graça) mas de um crime hediondo cometido contra uma criança. Será tão simples assim? Os advogados se cercam de argumentos tão frágeis e cínicos? E, precisamos deles mesmo assim para sustentar a negativa contra todas os indícios e evidências (existindo)? Precisaremos de julgamento se há, para os indiciados, a possibilidade de nem irem a julgamento, e, se forem, não se conseguir provar a culpa? Poupariam a todos, nós brasileiros, cidadãos do país da impunidade, onde a lei não é a mesma para todos.
Todos temos direito a defesa. Isso é uma coisa. Impunidade é outra.
Não precisaremos mais ir a julgamento pelos nossos crimes. Basta negá-los? E, a dúvida: ainda assim precisaremos de advogados de defesa para apenas negar todas os indícios e todas as evidências levantados e apresentados contra nós, em nossos depoimentos à polícia? Bom saber?
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
O BRASIL É O MEU PAÍS?
Estive pensando sobre as coisas do Brasil. E, quero colocar em meu blog o que estive pensando, e, espero não ver bater em minha porta a PF querendo me interrogar só porque quero falar sobre um assunto para minha reflexão. E, quem sabe, mais algumas pessoas também o possam.
De repente percebo que este governo central do Brasil, distante da maioria lá no planalto central já não é mais o Poder que deveria governar para o povo. O Poder Legislativo, com deputados e senadores, representam apenas seus próprios interesses e de um poder econômico, exatamente como faz o Poder Executivo. E, o Poder Judiciário que deveria garantir os direitos do povo e das instituições, também não assume seu verdadeiro "trabalho" que é o de garantir que a ordem seja mantida. Nada de novo. Como nada de novo mostrou o relatório da PF sobre a corrupção no Brasil, diga-se nos órgãos públicos e empresas estatais.
Estive pensando (maldita condição, por que pensar? por que não deixar tudo como está, sem reflexões inúteis que tiram nosso sono e a nossa paz?) que para acabar com a festa do governo central, num país de dimensões continentais (como costumamos dizer), proponho; proponho que os Estados individualmente se tornem países de si mesmo. Seria melhor para todos, não se enganem os estados considerados mais pobres, porque nem para eles este governo central governa, apesar de utilizar esta retórica.
Imaginem meu estado, Santa Catarina, sendo um país? Não somos auto-suficientes em tudo, longe disso. Precisaríamos manter com os outros países, do ex-Brasil, uma relação comercial livre, como a UE (comunidade européia). Imaginem cada estado que faz parte do Brasil, ser um país, que faz parte da UB (comunidade brasileira), apesar de engraçada esta relação feita entre UE e UB, isso é um assunto sério.
Cada país da UB estaria bem próximo do Governo Central. Cada município teria mais força. Cada sociedade dos países deste novo bloco teria condições de participar das decisões e ver o retorno de seus impostos em educação, saúde, infraestrutura, saneamento básico, investimentos... Tudo que nos falta neste país da festa do Governo Central e dos Poderes que o compõe.
Dirão os que não querem perder os privilégios: isso só pode ter vindo do sul (o que não é uma idéia nova aqui). A diferença é que todos os estados, então países, seriam beneficiados, os do sul, do norte, nordeste, centro-oeste, sudeste. A nenhum estado brasileiro está beneficiando, nem jamais beneficiou com qualidade necessária e urgente, este Governo Central do Brasil com os seus Poderes.
Nem o modelo americano daria certo aqui, como os Estados Unidos (este modelo de Governo Central americano pode ser um pouco melhor, mas fazem guerra em outros países gastando o dinheiro público sem uma discussão séria e clara sobre os motivos, deixam estados mais pobres cada vez mais pobres também). Chega. Para mim o melhor seria o modelo europeu.
Existem problemas e dificuldades lá também? Existem. Ninguém escapa da "Armadilha da Globalização". Mas é muito mais fácil governar um país menor, não só pelo tamanho geográfico mas populacional. A começar pela distribuição de renda que é muito mais justa, não existindo uma gritante diferença ("gap") entre salários nos diversos níveis. Lá existe um "socialismo (diria natural?)" no capitalismo nem tão selvagem. Lá existe um capitalismo humanista, e, lá lutam para mantê-lo, por perceber que é o melhor para o todo, que é a forma mais justa de se viver a vida. É o velho mundo dando lições de igualdade com sua experiência e erros cometidos durante toda sua existência.
É isso, quero Santa Catarina como meu país. Aquele orgulho de ser brasileira é só uma forma romântica de manter o que poucos não querem que seja mudado. Proponho a UB (Comunidade Brasileira) como a forma mais justa de manter o orgulho de um dia ser brasileira. Assim como está, assim como é, e, assim como sempre foi, só dá lugar a vergonha.
É, por assim dizer, a única forma de acabar com a "festa" com o dinheiro público (que até parece que não é de ninguém, se não fosse por direito do povo). Não dá mais para suportar essas mesmas caras no executivo, legislativo e judiciário, fazendo pouco caso da sociedade. Nossas instituições a nível Brasil não conseguem se impor. Só estados verdadeiramente independentes, formando países e um bloco, sem a figura tradicional do Governo Central lá no planalto central, podem mudar definitivamente esta desavergonhada gastança do dinheiro público sem prestar contas à sociedade.
De repente percebo que este governo central do Brasil, distante da maioria lá no planalto central já não é mais o Poder que deveria governar para o povo. O Poder Legislativo, com deputados e senadores, representam apenas seus próprios interesses e de um poder econômico, exatamente como faz o Poder Executivo. E, o Poder Judiciário que deveria garantir os direitos do povo e das instituições, também não assume seu verdadeiro "trabalho" que é o de garantir que a ordem seja mantida. Nada de novo. Como nada de novo mostrou o relatório da PF sobre a corrupção no Brasil, diga-se nos órgãos públicos e empresas estatais.
Estive pensando (maldita condição, por que pensar? por que não deixar tudo como está, sem reflexões inúteis que tiram nosso sono e a nossa paz?) que para acabar com a festa do governo central, num país de dimensões continentais (como costumamos dizer), proponho; proponho que os Estados individualmente se tornem países de si mesmo. Seria melhor para todos, não se enganem os estados considerados mais pobres, porque nem para eles este governo central governa, apesar de utilizar esta retórica.
Imaginem meu estado, Santa Catarina, sendo um país? Não somos auto-suficientes em tudo, longe disso. Precisaríamos manter com os outros países, do ex-Brasil, uma relação comercial livre, como a UE (comunidade européia). Imaginem cada estado que faz parte do Brasil, ser um país, que faz parte da UB (comunidade brasileira), apesar de engraçada esta relação feita entre UE e UB, isso é um assunto sério.
Cada país da UB estaria bem próximo do Governo Central. Cada município teria mais força. Cada sociedade dos países deste novo bloco teria condições de participar das decisões e ver o retorno de seus impostos em educação, saúde, infraestrutura, saneamento básico, investimentos... Tudo que nos falta neste país da festa do Governo Central e dos Poderes que o compõe.
Dirão os que não querem perder os privilégios: isso só pode ter vindo do sul (o que não é uma idéia nova aqui). A diferença é que todos os estados, então países, seriam beneficiados, os do sul, do norte, nordeste, centro-oeste, sudeste. A nenhum estado brasileiro está beneficiando, nem jamais beneficiou com qualidade necessária e urgente, este Governo Central do Brasil com os seus Poderes.
Nem o modelo americano daria certo aqui, como os Estados Unidos (este modelo de Governo Central americano pode ser um pouco melhor, mas fazem guerra em outros países gastando o dinheiro público sem uma discussão séria e clara sobre os motivos, deixam estados mais pobres cada vez mais pobres também). Chega. Para mim o melhor seria o modelo europeu.
Existem problemas e dificuldades lá também? Existem. Ninguém escapa da "Armadilha da Globalização". Mas é muito mais fácil governar um país menor, não só pelo tamanho geográfico mas populacional. A começar pela distribuição de renda que é muito mais justa, não existindo uma gritante diferença ("gap") entre salários nos diversos níveis. Lá existe um "socialismo (diria natural?)" no capitalismo nem tão selvagem. Lá existe um capitalismo humanista, e, lá lutam para mantê-lo, por perceber que é o melhor para o todo, que é a forma mais justa de se viver a vida. É o velho mundo dando lições de igualdade com sua experiência e erros cometidos durante toda sua existência.
É isso, quero Santa Catarina como meu país. Aquele orgulho de ser brasileira é só uma forma romântica de manter o que poucos não querem que seja mudado. Proponho a UB (Comunidade Brasileira) como a forma mais justa de manter o orgulho de um dia ser brasileira. Assim como está, assim como é, e, assim como sempre foi, só dá lugar a vergonha.
É, por assim dizer, a única forma de acabar com a "festa" com o dinheiro público (que até parece que não é de ninguém, se não fosse por direito do povo). Não dá mais para suportar essas mesmas caras no executivo, legislativo e judiciário, fazendo pouco caso da sociedade. Nossas instituições a nível Brasil não conseguem se impor. Só estados verdadeiramente independentes, formando países e um bloco, sem a figura tradicional do Governo Central lá no planalto central, podem mudar definitivamente esta desavergonhada gastança do dinheiro público sem prestar contas à sociedade.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
IMPRESSÕES, ESTUDOS CIENTÍFICOS E MÉRITO (AO DIOGO MAINARDI)
Estamos em 2008, o que mudou no Brasil? Em dezembro de 2007 o presidente Lula em rede nacional disse que não haveria compensações fiscais para a perda da CPMF. Em janeiro de 2008, Guido Mantega anuncia as compensações dizendo que foi dito pelo Governo que não haveriam tais compensações apenas em 2007 (isto em menos de um mês).
Mas o que isso demonstra é que o Brasil não mudou e não vai mudar tão cedo, se alguma ebulição na sociedade não ocorrer. O mundo capitalista globalizado caminha com previsões otimistas, mas sempre marcadas por "senões": "se a inflação voltar...", "se os EUA ...", "se a China...".
Minhas impressões custam crer nessa euforia sem certezas a médio e a longo prazos. As estatísticas podem ser tão subjetivas quanto as impressões dependendo dos dados e informações utilizados ou a falta de alguns desses, proposital; assim como, o mérito é relativo de acordo com o que se julga como eficiente.
Na sociedade atual, capitalista globalizada, (não a comparo com a comunista marxista que mostrou ser um erro também), costuma-se engrandecer o mérito, o grande dogma da atualidade, a grande ordem social.
Tudo pode ser manipulado: impressões, estudos científicos e o mérito. Não se iludam.
O mérito hoje é "bem" recompensado pelo retorno financeiro de curto prazo "supostamento" dado, com premiação participativa das altas esferas do poder do mundo corporativo. É a velha distribuição de renda.
As consequências sociais e o futuro das sociedades não são percebidas por esta, digamos, "meritocracia social". O que importa é o lucro rápido e, grande, alimentado pelo cada um por si.
Cito Diogo Mainardi no título da mensagem para lhe dizer que este estado de coisas não são apenas vícios e ignorância da esquerda. Este estado de coisas tem a ver com o poder econômico e o se manter no poder para garantia do bem-estar de poucos. Seja utilizando ora a esquerda ora a direita ao bel-prazer do poder econômico.
A farsa montada em torno da votação da CPMF, onde o Senado (de Renan Calheiros) disse não à CPMF numa mal disfarçada manipulação onde se quis fazer crer que o Governo finalmente encontrou resistência da oposição no Congresso dos Mensaleiros.
Não há mais o que fazer nem dizer. Como gostaria de estar errada em minhas impressões e ter esperança de um mundo verdadeiramente melhor para todos. Romantismo? Por que não, se assim querem chamar? Se parte do mundo e das pessoas tem algumas impressões próximas as que coloquei aqui é porque pior do que está com certeza vai ficar.
Parece-me um mundo-de-faz-de-conta onde tudo é possível.
Para coisas como "o que estamos fazendo aqui" e "o que somos" não existem respostas. Mas dirão céticos e crédulos: "só porque não sabemos não quer dizer que não há respostas". Também concordo.
Mas o que isso demonstra é que o Brasil não mudou e não vai mudar tão cedo, se alguma ebulição na sociedade não ocorrer. O mundo capitalista globalizado caminha com previsões otimistas, mas sempre marcadas por "senões": "se a inflação voltar...", "se os EUA ...", "se a China...".
Minhas impressões custam crer nessa euforia sem certezas a médio e a longo prazos. As estatísticas podem ser tão subjetivas quanto as impressões dependendo dos dados e informações utilizados ou a falta de alguns desses, proposital; assim como, o mérito é relativo de acordo com o que se julga como eficiente.
Na sociedade atual, capitalista globalizada, (não a comparo com a comunista marxista que mostrou ser um erro também), costuma-se engrandecer o mérito, o grande dogma da atualidade, a grande ordem social.
Tudo pode ser manipulado: impressões, estudos científicos e o mérito. Não se iludam.
O mérito hoje é "bem" recompensado pelo retorno financeiro de curto prazo "supostamento" dado, com premiação participativa das altas esferas do poder do mundo corporativo. É a velha distribuição de renda.
As consequências sociais e o futuro das sociedades não são percebidas por esta, digamos, "meritocracia social". O que importa é o lucro rápido e, grande, alimentado pelo cada um por si.
Cito Diogo Mainardi no título da mensagem para lhe dizer que este estado de coisas não são apenas vícios e ignorância da esquerda. Este estado de coisas tem a ver com o poder econômico e o se manter no poder para garantia do bem-estar de poucos. Seja utilizando ora a esquerda ora a direita ao bel-prazer do poder econômico.
A farsa montada em torno da votação da CPMF, onde o Senado (de Renan Calheiros) disse não à CPMF numa mal disfarçada manipulação onde se quis fazer crer que o Governo finalmente encontrou resistência da oposição no Congresso dos Mensaleiros.
Não há mais o que fazer nem dizer. Como gostaria de estar errada em minhas impressões e ter esperança de um mundo verdadeiramente melhor para todos. Romantismo? Por que não, se assim querem chamar? Se parte do mundo e das pessoas tem algumas impressões próximas as que coloquei aqui é porque pior do que está com certeza vai ficar.
Parece-me um mundo-de-faz-de-conta onde tudo é possível.
Para coisas como "o que estamos fazendo aqui" e "o que somos" não existem respostas. Mas dirão céticos e crédulos: "só porque não sabemos não quer dizer que não há respostas". Também concordo.
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